Não é a primeira vez que ouvimos algo parecido a respeito de Death Note nos Estados Unidos. Dessa vez, escolas de ensino médio do Novo México fizeram uma audiência a respeito do mangá, que é disponibilizado aos alunos nas bibliotecas. Segundo os pais, a obra pode causar má influência para seus filhos, por se tratar da trama de um adolescente que encontra um caderno que lhe permite matar pessoas ao escrever os seus nomes e a causa da morte.
Porém, foi realizada uma votação que contou com unanimidade de votos contra a proposta da proibição dos mangás nas escolas. Segundo a imprensa local, está é a primeira vez em cinco anos que o distrito tinha considerado analisar uma proibição de um livro.
De acordo com Tom Genne, um dos sete membros da comissão na audiência de quinta-feira: "crianças e jovens estudantes lidam com questões sobre justiça e moralidade e se a civilização de que fazem parte está tomando boas decisões". O superintendente do ensino médio, Eddie Sotto, irá dar o veredicto final sobre o assunto.
Já ocorreram casos semelhantes em demais partes dos EUA. Uma emissora de TV divulgou que um estudante de 14 anos, na Pensilvânia, levou uma suspensão após ser flagrado com um Death Note no ônibus escolar. De acordo com a informação da mãe de outro aluno, o papel encontrado com o estudante trazia os nomes de vários colegas dele, além do nome do cantor canadense Justin Bieber.
Segundo a polícia de Ohio, o estudante havia escrito “Death Note” no canto superior direito do papel, o que não é considerado um crime. No mais, a polícia segue investigando o caso.
Nos Estados Unidos já ocorreram pelos menos seis incidentes similares a esse. Em uma escola na Virgínia, um estudante foi suspenso após ter sido pego carregando uma lista com nomes em 2007, do mesmo modo como estudantes na Carolina do Sul, Alabama, Washington e Oklahoma, todos supostamente tinham posse de um “caderno da morte”.